Atividade
3.1 - Diretrizes da escola frente ao uso das mídias sociais
Aliando
ensino às tecnologias das redes sociais
Há
vários motivos para utilização das redes sociais na educação. Em
primeiro lugar, elas são o habitat dessa nova geração, pois ela
está lá. Se de um lado é dificil incluir estudo no momento em que
se divertem, de outro eles já sabem utilizar as mídias, estão
familiarizados com vários recursos e os acessam com frequência, o
que facilita atividades realizadas nas redes.
Além
de possuir um potencial incrível para gerar interação, o que é um
dos principais desejos da educação, o compartilhamento de opiniões
e ideias é base de qualquer rede social. Na educação atual, é
necessário formar alunos para trabalhar em grupos e em redes; então
nada mais adequado do que já fazer isso de maneira autêntica.
Um
belo exemplo é o 'facebook, alem de ser uma das redes sociais que
mais crescem no mundo sua própria construção já parte de uma
experiencia escolar. Criado em Fevereiro de 2004, pelo universitário
Mark Zuckerberg, tinha como objetivo ser um espaço de conexão entre
os estudantes da universidade de Harvard, mas se expandiu para outros
estados norte-americanos até ser a rede social mais acessada no
mundo.
O
Facebook pode ser útil na criação de comunidades ou grupos de
aprendizagem, na qual os usuários podem interagir, trocar
informações e compartilhar vídeos que podem ser de interesse do
grupo. Assim, professores podem criar tais grupos e convidar alunos e
outros professores a participarem. Phillips et al (2008) reforçam
que os grupos do Facebook são um espaço online, onde as pessoas
podem interagir e compartilhar com os outros.
O
Facebook permite às pessoas conectar, compartilhar e interagir de
forma mais dinâmica e envolvente. Nele, o usuário pode manter seu
status sempre atualizado, basta responder a pergunta norteadora: “No
que você está pensando agora?”.
Através
do Facebook, os educandos podem postar fotos, vídeos, compartilhar
notícias interessantes, criar eventos, grupos de discussão sobre as
aulas vistas e páginas pessoais. Outra característica dessa rede é
que os usuários podem se comunicar através de bate-papo, mensagens
pessoais,
mensagens
no mural, ou “cutucadas”.
O
Facebook permite também separar os amigos em listas, podendo cada
lista ter configuração de visualização e privacidade diferentes,
poetanto pode ser uma excelente ferramenta educacional, uma vez que
muitos estudantes já estão cadastrados na rede e se sentem
confortáveis com o ambiente. Os educadores podem usar essa
ferramenta para estimular a participação dos alunos dentro e até
fora da escola. Através dessa rede social é possível também
promover uma maior interação entre professor-aluno e aluno-aluno.
Segundo Muñoz e
Towner (2009), o Facebook ajuda professores a se conectarem com seus
alunos, enviando tarefas refentes às aulas pela rede, criando
eventos, postando links úteis e outras atividades fora da sala de
aula.
Os
alunos podem usar Facebook para entrar em contato com colegas sobre
questões relativas a exercícios de classe ou provas, bem como
colaborar em tarefas e projetos de grupo em um ambiente online.
Essa
é uma ótima maneira para que os alunos trabalhem em projetos
colaborativos com os outros alunos e com professores.
Por
ser um ambiente educacional, é conveniente criar grupos "fechados",
isto significa que quando a lista de membros do grupo é privado, o
conteúdo do grupo estará disponível somente para os membros
daquele grupo, isso ajuda a proteger a privacidade dos alunos.
Essa
é uma oportunidade para estender a aprendizagem fora dos muros da
sala de aula tradicional em um ambiente que os alunos estão
acostumados. Para Gjondedaj(2011), os professores podem utilizar o
Facebook para desenvolver projetos pedagógicos para melhorar a
comunicação com seus alunos e para envolvê-los de uma forma que
pode não ser inteiramente possível em sala de aula tradicional.
Talvez
essa rede social deixe de existir algum dia, mas as lições que
aprendemos nela permanecerão, contribuindo para um ensino mais
democrático e participativo, onde todos possam ouvir e ser ouvidos,
onde o conhecimento seja gerado espontaneamente e livre em um sistema
descentralizado.